segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ontem no caminho de Evora para beja lembrei este poema


Em Beja o poema não existe...?
Não se ve a vista desarmada...?
-Em Beja o poema ve-se em tudo!
Ve-se na viela mais antiga;
onde o povo mostra a traça e guarda a raça.
Onde Júlio passou e deixou rastro e Mariana amou em sobressalto
Ve-se nas igrejas e palácios:
Onde o vento sibila o seu queixume:
Do castelo a vista é sublime.
A cal de tão branca encandeia o visitante
O sol atrigueira a tez das gentes
O calor torna o seu cante dolente.
-Em Beja o poema ve-se em tudo...!
-Ve-se até nas pedras da calçada...!
Mariana Goinhas

Nenhum comentário: