quarta-feira, 18 de abril de 2012

Para um Amigo Tenho Sempre Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-íris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"



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